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Mercado de trabalho
Mercado de trabalho

 

 “Essa profissional deixou de ser basicamente auxiliar e submissa na execução de tarefas rotineiras e básicas, e passou a ser mais polivalente, multiprofissional no exercício da profissão e a ter um perfil mais empreendedor. Hoje, as secretárias executivas acabam assessorando grandes executivos e diretores, e entram até, em funções estratégicas dentro da organização, como no planejamento e na execução de tarefas vitais para as empresas”, ilustra Alan Santos de Oliveira, professor e coordenador pedagógico do curso de secretariado executivo no Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM).

 

Regulamentada pela lei 7.377 de 1985 e atualizada pela lei 9.261 de 1996, a profissão de secretariado executivo ainda é considerada nova e muitas pessoas a desconhecem. “Pelo fato de ser nova, a federação nacional dos secretários e secretárias, junto com os sindicatos estaduais das secretárias, está lutando com um projeto em trâmite no Congresso Nacional e ainda analisado pelo Ministério do Trabalho, para a criação dos conselhos regionais de secretariado, que seriam os órgãos com a missão de fiscalizar a atuação desses profissionais”, relata Alan, “hoje, apesar das empresas mais sérias darem preferência aos secretários executivos formados na área, ainda enfrentamos alguns problemas com aquelas pessoas sem formação que acabam tirando as vagas dos bacharelados”.

Ter disposição para facilitar o andamento das rotinas de seu executivo, força de vontade, muita dedicação e paciência, além de gostar do que faz são qualidades que Fabri considera essenciais para a sua profissão, além, claro, da formação superior. Tecnicamente, Alan destaca os pontos principais na formação desse profissional: “É muito importante uma atualização constante na área de tecnologia e informática, de língua estrangeira – sobretudo inglês e espanhol, mas hoje se recomenda uma terceira língua, uma vez que o inglês e o espanhol já não satisfazem tanto as empresas que estabelecem relações com o mercado externo. Além disso, os conhecimentos em redação, língua portuguesa, gestão documental e ainda a questão da organização de eventos e cerimonial, são essenciais para o profissional de secretariado executivo”.

Segundo o professor e coordenador da UNIPAM, 90 a 95% dos seus estudantes são mulheres, entre 20 e 25 anos. Mas, apesar de ser uma profissão caracteristicamente feminina, Alan sempre contou com a participação masculina em suas turmas.

 

Mercado de Trabalho

Mercado aquecido tanto para o bacharel quanto para o tecnólogo. “O quadro é especialmente 
favorável para os profissionais que atrelam à sua formação específica conhecimentos de outras áreas, o que os torna capazes de atuações mais amplas e precisas”
, diz Ana Maria Santana Martins, coordenadora do bacharelado da Metodista. O bacharel recebe formação para assessorar a alta gerência, desenvolver perfil empreendedor e atuar como facilitador dos processos gerenciais. Lida com a comunicação, organiza eventos, lidera equipes e tem poder de decisão. Já o tecnólogo põe a mão na massa, manipulando arquivos, atendendo ao público, cuidando de agendas e traduções, por exemplo. O secretário de ambas as formações encontra espaço em pequenas, médias e grandes empresas, públicas e privadas, nacionais e multinacionais. Há ainda opções de atuação no magistério ou em consultorias. “Cresce, ainda, a busca do profissional por entidades sem fins lucrativos, em associações e na área da filantropia, em ONGs”, afirma Ana Maria Martins. Há vagas distribuídas por todo o país, mas o mercado é mais promissor em regiões com concentração de indústrias e de empresas de grande porte, como a Grande São Paulo. 

Salário inicial: R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (fonte: profa. Ana Maria Santana Martins, da Metodista);

 

https://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/secretariado-executivo-secretariado-687422.shtml

https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/noticias/secretaria-executiva-profissional-essencial-no-atual-mercado-de-trabalho